Descubra Mais
Assista a um vídeo com dicas do MIT para colaborações de sucesso entre Universidade-Empresa:
Assista a um vídeo sobre colaboração entre BMW e MIT:
Conheça o Guia Anpei de Boas Práticas para Interação ICT-Empresa:
Como executar
-
Identificar iniciativas de inovação que possam se beneficiar da realização de projetos em conjunto com ICTs.
-
Mapear parceiros (grupos de pesquisa, laboratórios, professores, etc.) em ICTs que possuam competências necessárias para apoiar as iniciativas identificadas.
-
Selecionar potenciais parceiros e entrar em contato para discutir as possibilidades de realização de projetos em conjunto.
-
Definir em conjunto o plano do projeto, incluindo:
-
Objetivos e resultados esperados;
-
Escopo do projeto;
-
Cronograma e marcos de entregas;
-
Papéis e responsabilidades de cada parte envolvida.
-
-
Negociar o acordo de cooperação, incluindo:
-
Definição dos recursos a serem alocados;
-
Direitos sobre propriedade intelectual;
-
Instrumentos jurídicos a serem adotados (memorando de entendimento, contrato comercial, NDA, etc.).
-
-
Realizar a contratação.
Resultados e BenefÃcios
A contratação de ICTs permite contar com profissionais com conhecimento técnico diferenciado para desenvolver uma iniciativa de inovação. Isso permite:
-
Aplicar competências e conhecimentos de ponta para resolver um desafio da organização.
-
Entrar em contato com conhecimento do estado da arte, produzido e difundido em meio acadêmico.
-
Abrir espaço para a contratação e absorção de colaboradores que se interessem em migrar da academia para o setor produtivo. Isso é particularmente comum quando a equipe do parceiro inclui alunos de pós-graduação em tempo integral que estejam buscando novas posições em empresas após a conclusão dos cursos.
Dicas úteis
01
A escolha entre os grupos e professores mapeados pode levar em conta critérios como:
-
Portfólio de projetos do grupo de pesquisa ou laboratório;
-
Experiência prévia dos membros do grupo, em especial dos professores,
-
relacionada ao desafio a ser enfrentado;
-
Qualificação dos membros do grupo;
-
Histórico do grupo ou laboratório em projetos com a iniciativa privada;
-
Histórico de parcerias entre a organização e o grupo ou laboratório;
-
Condições de compartilhamento de propriedade intelectual;
-
Valores cobrados para a realização do projeto.
02
Por um lado, parcerias de longo prazo permitem que o grupo de pesquisa ou laboratório acumule conhecimento específico sobre a tecnologia, os processos e os produtos da organização, tornando a relação mais frutífera. Por outro lado, contratar parceiros diferentes pode ser interessante para entrar em contato com uma multiplicidade de profissionais capacitados, com trajetórias e experiências singulares.
03
É interessante que a colaboração não se limite ao aporte de recursos financeiros da empresa para a ICT. A interação entre os profissionais e a troca de experiências têm o potencial de alavancar as possibilidades da parceria.
04
Empresas e ICTs podem ter objetivos distintos e trabalhar em passos diferentes enquanto a academia tende a focar em desafios tecnológicos de longo prazo e se mover mais lentamente, a indústria é mais sensível a demandas de mercado. Por isso, é importante calibrar as expectativas previamente à formalização das parcerias.
05
É interessante que a organização acompanhe de perto a realização do projeto para internalizar o conhecimento utilizado e gerado. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio da realização de capacitações e ao longo do projeto.
Onde é aplicada
A contratação de ICTs é especialmente recomendada para instituições de médio e grande porte que atuam com projetos de desenvolvimento tecnológico.
Relacionamento com outras Práticas
As parcerias devem ser realizadas de forma alinhada à Política de Propriedade Intelectual e ao Plano de Desenvolvimento Tecnológico.
Quando o contrato com ICTs envolve informações sigilosas, deve-se considerar a Assinatura de Acordos de Confidencialidade em Projetos em Parceria.
Nível
​Intermediário